terça-feira, 26 de julho de 2011

AGRAFO UMA E OUTRA NUVEM

PARÁGRAFO
Olho as mão, de seguida o teclado. Agora elas movem-se nele, a dança começou. A música? Oiço a ideia da dança, canta na minha cabeça. É um micro conto, p®onto.
R
UMA E OUTRA
Agrafo uma folha a outra, as duas folhas, formam um único documento. Agora vou escrever numa, logo vou escrever na outra. E foi, fui.
Ri
A NUVEM
Ruindo a alma desmorona como um prédio implodindo, o pó rodopia enquanto a nuvem está no ar… esta é a nuvem.
Rui

7 comentários:

  1. Pois é. "A dança começou" . E os dedos lembram pernas de bailarino(a), no palco da escrita, mas quando "a alma desmorona como um prédio implodindo", a "nuvem" pode sangrar, ao ser agrafada... O Tempo não consegue beber este sangue, mas penso que vale a pena pagar o preço.

    Um abraço
    Maria João Oliveira

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  2. Existem almas que se especializam em ruir...... e nunca, mas nunca mesmo desmoronam de verdade...
    apenas nuvem

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  3. Nuvens são passageiras, a quem canta e dança não sobrevivem a um pé de vento. Beijos no coração!

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  4. Maria João, Walkyria, bbrian,
    Belos comentários, cada um dando leituras diferentes e muito pessoais. Valeu, muito agradecido! Bjs

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  5. Porém, de nuvens que sangram, têm nascido obras imortais...

    Um abraço para os três.
    Maria João Oliveira

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  6. Ah não..... acho que quem canta e dança, sobrevive a tudo!

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  7. Maria João,
    Tantos a querem escrever com o sangue, todos o fazemos. Obrigado.
    Wal,
    A sobrevivência com sobre vivências! Con_cor_do...
    A_braços!!

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