Ouvi estas palavras na minha cabeça "Transgredi e me arrependo, mas um dia quero fazer de novo!", sorri :) Sorry? Não, não peço desculpa de mostrar não me importar de ser reincidente. Sorri porque tinha acabado de acordar e fiquei bem-disposto com a frase, imaginando o que poderia ter sonhado e ainda me estivesse a bailar na cabeça.
Mesmo sem poder dar certeza nenhuma, vou contar um conto, fazer uma história, registar a crónica dos acontecimentos que penso poderão estar na base de tal ideia, a dita cuja frase, onde comecei. O quê? Que nome dar a este… conto? Conto um conto, será outra coisa?
Registo a patente, “Fazer de Novo”. Agora só falta contar do conto o que o transforme no que já vai sendo, mas ainda não é. Falta dar a descobrir a existência dum enredo, a montagem da trama, a peça onde as palavras se movem, personagens dum destino estipulado pelo dramaturgo que mora no meu cérebro e não é o Cérebro, embora ladre desalmadamente. Cheio de vontade de me ir às canelas, por estar aqui às voltas sem dar rumo à história.
A história é extremamente simples, deitei-me a pensar num tema para um conto, tendo para o conto o tema. Só faltava manifestar na minha pessoa a vivência fecunda da arte, mostrando como, durante o sonHo (acrescentando o H, pode ser de Homem? :) fora trabalhando as ideias e elas agora me voltavam, para eu poder… contar o conto (em mim contido, conteúdo onírico do sonhar). Nem pergunto, deixo ficar, como acabou de chegar.
ESFÉRICAS LENTES
minhas duas bolas de cristal
mostram a mesma coisa
… as minhas coisas
o coração em colapso
a querer parar
tempo a recomeçar infinito!
Assim
O acto criativo tem em si mesmo uma história antes que a própria aconteça em forma de conto, romance, poema. Anacronias estranhas!...
ResponderEliminarMuito criativo. Foi um prazer!...
L.B.
Lídia,
ResponderEliminarUm prazer seu comentário, quando voltava trazendo poesia do Assim. Obrigado, agradecido.