Vou explicar, a quem como eu não gosta de explicações, a experiência de escrever um texto simulando um acidente em câmara lenta. Cada palavra parece demorar o tempo de sonhar, hesitando na condição onde evoluímos. O estado de vigília é, como pensei intitular o texto, pretexto de imaginar a curiosidade como ingrediente próprio do acto literário – definido pela sua oposição ao literal, o eu é ele e salta e corre – como um cavalo que toma o freio nos dentes, rebelando-se – contra o cabresto da domesticação.
Vigilante, olho a morte nos olhos, converso com os sonhos. A morte contempla a vida com olhos maternais, é uma fera desperta para o medo de perder suas crias. Nada a surpreende mais que as viagens astrais ao seu útero, escancarado no exterior das coisas. O comum dos mortais imagina a alma interior, intrínseca, particular, própria, inerente, não manifesta. Para a alma a indiferença é que a mata, quem muito a deseja e procura tende a procurá-la onde não lhe dá espaço. Olhando para o exterior, entramos na aura, habitamos o halo!
Dizer o quê para dizer tudo? Em vigília, observemos...
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ResponderEliminar... apenas observar... Haverá coisa mais difícil? Sem julgar, nem apreciar, apenas observar...Quem sabe um dia...
Beijos de luz e o meu carinho, querido poeta!
Zélia (Mundo Azul)
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Olhar e não julgar...
ResponderEliminarTe jogo uns beijos de cá. :))
Zélia,
ResponderEliminarUma observação pertinente, a dificuldade de "criar", por mais difícil seja ou possa ser, requerer a necessidade, pede a intenção, ideal_mente... surge com facilidade, inspiração! Quem quiser dê o peso que quiser à transpiração, para mim, quanto menos menor. Não é com esforço, vontade e trabalho, que se consegue a felicidade. É um estado de espírito que se tem ou se procura, se não se encontra a transpiração só levou ao suor, torna-se redundante. Irei ao Mundo Azul! Bjs
Teca,
ResponderEliminarJogando com os beijos recebidos! Julgo sem olhar, olho sem julgar, bom sentir... beijos a chegar/ a ir. Bjs